Carta Revela a Verdade Sobre Separação em 1951

Carta de Carlos Cesljar para Dragutin, ambos membros da ASD-Movimento de Reforma





Rijeka, (Jugoslavia) 14-11-1968

Querido irmão Dragutin no Senhor

A benção do Senhor por saudação, e a paz do Senhor seja no teu coração. L Sam. 25:6; João 16:33. A carta que me escrevestes 5 de janeiro só recebi 12 de fevereiro. E assim podes pensar que não te responderia. Como podes ver já estou respondendo. A notícia que recebestes que eu e outros tínhamos passado para a La de kozel, não é verdade. Aqui ainda ninguém passou, mas os consideramos irmãos, e nos sábados a tarde alguns vão a igreja deles para assistir os cultos, mas muitos se estão preparando para passar ao outro lado sim não vier a união. Porque? Tu sabes irmão Stambolia, que nós aqui em Jusgoslavia consideramos a eles faltosos até esta Conferência Geral em Brasil. (1967). Consideramos que a separação veio (em 1951) foi por causa de mudança de Princípios de Fé, e que os irmãos Nicolici, lavrik defenderam a pureza da igreja. Porém nesta conferência foi examinado detalhadamente tudo e estes que participaram na conferencia de 1951, e todos os outros se exprimiram que a separação não veio por causa de Princípio de Fé, mais por causa administrativa, por dois ministros adúlteros. Para um se confirmo e foi excluído nesta conferencia e para o outro foi confirmado que não é verdade. Nicolici tomou estes dois (homens) para argumento para separa-se. Mais na realidade foi a luta pela posição. Tinha razão Nicolici e outros protestar, porém, não tinha razão de separar-se e organizar-se separadamente. Isto reconheceram todos os nossos delegados em esta conferencia, e por isso se trabalhou, para que a Reforma se uma em todo o mundo, porque sem a união do povo de Deus não há prosperidade.

No trabalho adiante foi convidado o presidente deles, - Gutknecht, - mais ele não veio e enviou 2 irmãos: Ringelberg e Egerter. Foram recebidos com alegria, o primeiro sábado na tarde passamos juntos na reunião onde se juntaram 500 membros dos nossos e dos deles. Quando o irmão Laicovski, presidente da União do Brasil a eles ao púlpito, e apresentou ao irmão Ringelberg secretário da Conferencia Geral, ele pregou bonito sobre a união do povo de Deus. O irmão Nicolici esta também com eles, depois recebeu a palavra e disse no seu discurso que ele é o principal culpado da Separação de 1951, e perguntou ao povo quem é pela paz. Todos levantaram as mãos. Depois perguntou, quem é pela união? Todos levantaram as mãos, alguns levantaram as dois, e a alegria foi grande.

O irmão Lavrik, confessou para a “Comissão de Paz”: sim ele não apóia-se a Nicolici em 51 a separação não viria. Quer dizer que os nossos são os culpados da separação.

O outro lado (do irmão Kozel) reconheceu também para os delegados que cometerão erros, porém estes não são do mesmo caráter, e a separação não foi por culpa deles.

Assim se mostrou que os nossos nunca quiseram a união- escrito a mão ( não faz parte da carta original)

Depois deste sábado passou-se ao trabalho de conferencia, eles tinham discurções para a união com a “comissão de Paz”. Primeira condição para que seja reconhecido irmão Gutknecht como presidente. De nosso lado seja reconhecido, eleito um para vice-presidente, um segundo secretário, segundo tesoureiro e acrescentar mais dois membros de maneira que seriam 5 membros aumentados a Comissão deles. Do lado deles teriam 7 membros com o presidente deles, o juntos trabalhariam, o presidente e vice presidente viajariam juntos pelos campos de Uniões e campos missionários para unir o povo. Lá onde tem mais os nossos, eles passariam ao nosso lado, e onde tem mais eles, os (de Lavrik) passariam a lado deles. Isto duraria 2 anos e depois se realizaria uma conferencia geral e se escolheriam os novos oficiais. A sede seria em Sacramento.

Todos os obreiros e ministros são reconhecidos nos postos atuais, o nível dos ministros tem que ser alto.

Estas eram as condições para a união, mas depois de muitas discursões entre nossos delegados não veio o acordo. Reconhecemos todo, só que de nosso lado sejam também 7 membros na comissão com vice-presidente. Nós reconhecemos ao irmão Gutknecht como presidente e de nosso lado era escolhido irmão Francisco Devay, presidente da união Argentina. Uma minoria dos delegados exigia que viesse a União de qualquer maneira, e não clama por mais dois membros, porém, que com 5 membros se fazia também a união, e não lutar mais uns contra outro, porque todos temos os mesmos Principios de Fé e a mesma doutrina e não tem motivo para estar separados, e não trabalhar uns contra outros, a Obra de Deus é parada em todo o mundo, não tem progresso:Isto reconheceram uns e outros.

A maioria dos delegados trabalhava com aqueles que fizeram a separação em 1951 para que não se realizase a união, já assim se mostrou eu os nossos nunca queriam a união. Haviam delegados que não eram dignos de ser delegados, eram membros comuns, os ministros deixaram em casa. Estos fizeram seu trabalho de tal maneira para que estes delegados votassem para aqueles que em 1951 fizeram a separação e trouxeram grande vergonha sobre a Reforma em todo o mundo. (Nicolici, Lavrik, Stewart) Naturalmente que este delegados ( indignos) lutaram muito contra a união, e (arruinou-não dá para ler direito essa palavra) aos velhos, (Nicolici, lavrik, Stewart) e estes trabalhavam sempre contra.
Para a união trabalhavam os delegados de Jugoslavia, de Africa Kociedi, da Australia Barat, delegado de Estados Unidos Cholin, irmão Kanyo quem passou para o lado deles e abandonou nosso lado, e ainda uns delegados do Brasil, e o delegado de Espanha e Portugal. Todos exigiram que se faça a união , porque a separação não veio por causa de Principios de Fé mais nos mentiram 16 anos e nós acreditávamos, o irmão Ciosé, falou diante de todos os delegados porque nos mentistes durante 16 anos e os velhos dizeram, que podemos nos fazer, sim assim informaram.

O irmão Stewart falou que é de rirse dizer que a separação veio por causa de princípios de fé...

“... O que os nossos apresentaram no Boletim não é verdade (Revista “Observador da Verdade”, janeiro de 1968) agora lançam a culpa neles ( Gutknecht e Ringelberg) porque não se fez a união, porém não é assim, mas os nossos olharam para que não se fizera a união, por isso quando nós saímos do Brasil, estes velhos pegaram o irmão Francisco e o influenciaram e assim ele caiu também debaixo da influencia deles, e agora também trabalha contra a união, porque ele defende agora a sua posição. E o povo que se perda. Não se incomoda, mudará para Sacramento como fizeram todos os nomeados para presidente e La morará como senhor, como Nicolici, Lavrik, e Stewart. Ninguém que sair de lá e trabalhar noutro lugar, porque lá e bom, e agora receberá boa aposentadoria, e paz para eles e o povo luta entre sim, por causa desta desgraçada separação que eles fizeram...

Acredito que comprendereis esta carta, eu escrevi para vós a verdade da conferencia...”

Fico vosso irmão no Senhor, Carlo Cesljar

*Este documento é de um pastor do grupo separatista do 51. A fotocopia do original esta no nosso importante arquivo.

Transcrito o dia 12 de novembro por D. Molina. São Paulo. Brasil.

Mais esclarecimentos sobre a tentativa de unificação de 1967 no livro "Vereda Fendida"

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